atividade gestão democrática "Márcio Amambahy"


Com base na produção e foco nas tarefas, a principal preocupação de Taylor era aumentar a produtividade da empresa através da racionalização do operário, ou seja, a eficiência industrial. Utilizando de metodologias científicas de observação e da mensuração, Taylor inspirou grandes nomes como: Carl Barth, Harrington Emerson (responsável pela popularização da AC desenvolvedor dos primeiros trabalhos para seleção e treinamento empregatício) e aquele no qual pôs em prática os conceitos científicos da administração científica, Henry Ford. A padronização processual fez com que o uso adequado dos recursos fosse uma realidade na indústria, juntamente com a rapidez, a qualidade e o menor custo de produção. A divisão das tarefas dentro do processo fez que com o operário fosse visto como peça fundamental da organização. Deste modo, a abordagem na administração científica constituía-se no sentido de baixo para cima (do proletariado à gerência administrativa) exatamente, uma pirâmide organizacional invertida. A atenção predominante se dava à análise detalhada na execução das tarefas; o tempo padrão de execução; os movimentos realizados durante o processo. Esse cuidado analítico permitia uma especialização do operário que constituía a chamada “Organização Racional do Trabalho” (ORT). Uma corrente de ideias elaborada por engenheiros que procuravam uma operação pragmática - ênfase nas tarefas.
Um dos legados mais famosos da administração científica, foi o “Fordismo”. Henry Ford foi o executor das teorias percebidas por Taylor. O objetivo maior de Ford era baratear o custo de produção para que o maior número de consumidores pudesse ter acesso ao seu produto. O Fordismo foi responsável pela prática da produção em massa, cada operário tinha que executar apenas uma tarefa na linha montagem dos carros, otimizando o tempo de produção e com menor custo monetário.
Abordagem Clássica
Se por um lado a administração científica tinha como priori a ênfase nas tarefas, a Teoria Clássica enfatiza a estrutura organizacional, constituindo uma pirâmide inversa à forma piramidal da administração científica, sendo de cima para baixo (organização -> departamentos). A abordagem clássica se deve, principalmente no despontar da revolução industrial com a explosão desenfreada e desorganizada da abertura de novas empresas, desta forma, foi necessária uma abordagem que relatasse as questões empresariais sem improvisos e com uma visão mais científica. Fayol definiu como regra em sua teoria, a “fórmula” mais adequada que percebia, o chamado PDOCC. A forma mais analítica e menos improvisada foi um divisor de águas para a época. Planejar, Organizar, Dirigir, e Controlar, foram os elementos fundamentais defendidos por Fayol no processo administrativo.
Assim como qualquer ciência necessita de um embasamento, a Teoria Clássica de Fayol se fundamentava em: Fragmentação do trabalho; Autoridade; Disciplina; Unidade de direção; Subordinação dos interesses individuais aos gerais; Remuneração de pessoal; Centralização; Cadeia Escalar; Ordem; Equidade; Estabilidade de pessoal; Iniciativa e Espírito de equipe. Fayol também acreditava que era necessário traçar objetivos, pois de que adiantaria ter rapidez, qualidade e menor custo, se não houvesse algum objetivo a ser alcançado?
Com a centralização veio também a omissão com o operariado, surgindo assim o termo “homem econômico”, que significava a desvalorização proletária. O operário era considerado apenas uma introdução à máquina, podendo ser substituído facilmente caso não estivesse satisfeito com sua posição organizacional.
No Taylorismo, o controle do tempo é nitidamente uma preocupação da proposta taylorista de gerência científica. Essa preocupação vai perpassar todos os outros modos de produção. No fordismo, a esteira rolante é uma estratégia de controle do ritmo de trabalho e apesar de gerar muitos tempos mortos ainda assim se configura como um controle sobre o tempo de trabalho. No toyotismo, a necessidade de controle sobre o tempo evidencia-se com a prática, por exemplo, do just-in-time e com toda uma dinâmica de organização do trabalho voltada para uma produção ininterrupta. Essa relação com o tempo, premeditada desde o taylorismo se manifesta fortemente nos dias de hoje.
A diferença entre grupos e equipes:
Há uma sutil diferença entre grupo e equipe, entretanto, os resultados de uma equipe verdadeira são infinitamente melhores que a de um grupo.
O grupo pode ser definido como um conjunto de pessoas trabalhando juntas, com a finalidade de atingir resultados de interesse comum ao grupo. Neste sentido, é muito comum os grupos de trabalho em organizações ou empresas com a finalidade de executar tarefas determinadas e alcançar objetivos comuns e de interesse da empresa.
A equipe, no entanto, embora seja igualmente um conjunto de pessoas que trabalham juntas em busca de determinados objetivos, diferenciam-se dos grupos por algumas características, dentre as quais destacam-se: a paixão das pessoas que compõe a equipe pelo que fazem, o sentido de colaboração entre seus integrantes, o espírito de ajuda mútua, e, sobretudo, o reconhecimento e valorização das diferenças individuais.
Sabe-se que as equipes são formadas por pessoas cujos conhecimentos são complementares, neste sentido, cada colaborador contribui dentro das suas especialidade, quais sejam, direito, administração, contabilidade, engenharia, dentre outros.
Não se pode esquecer, como exemplo, das equipes campeãs nos esportes, que guardam entre si, características que as fazem sobressair diante das outras, em face do espírito de luta, perseverança, resiliência e paixão pelo que fazem.
Quais os principais tipos de perfis de lideres e o melhor perfil para atuar no âmbito escolar perante a LDB.
Um bom líder deve ter entusiasmo, ser motivado e participativo, ter espírito de equipe, saber delegar tarefas e cobrar resultados. Existem seis diferentes tipos de líderes, que são:
Autoritário – o líder autoritário é dominador e determina o que será executado pelo grupo, o que implica na obediência pelos demais; se assemelha ao antigo “chefe”. É pessoal nos elogios e nas críticas ao trabalho de cada um. O grupo, de modo geral, reage de forma hostil e agressiva, se distanciando por medo.
Indeciso – não direciona o grupo e não assume responsabilidades. A equipe se sente desorganizada, gerando insegurança e até atritos entre os membros.
Democrático – este líder se preocupa com a participação do grupo, estimulando e orientando. Ouve as opiniões da equipe e determina junto com ela os objetivos desejados e as tarefas a serem realizadas. É impessoal e objetivo em suas críticas e elogios. O grupo é interativo, participativo e entusiasmado.
Liberal – o liberal participa minimamente do processo. A equipe possui total liberdade para definir diretrizes e objetivos. Em geral o grupo fica perdido.
Situacional – o líder situacional assume seu estilo de liderar mais de acordo com a situação do que com a personalidade. A postura deste líder varia conforme as diferentes situações do dia-a-dia. Ele se adéqua a cada situação. O grupo se sente motivado e seguro.
Emergente – é o líder que surge e assume a direção por reunir mais habilidades para conduzir a equipe aos objetivos diretamente relacionados a uma situação especifica, onde determinadas ações devem ser traçadas de imediato. A equipe participa, colabora e se sente segura, sabendo que se houver emergência, o líder saberá o que fazer.
No entanto A liderança é uma questão de redução de incerteza e insegurança de um grupo. É um processo contínuo de decisões, acertos e erros que permite à empresa buscar seus objetivos.
A partir dos anos 90 as relações humanas passaram a ter muito mais espaço e importância em relação ao início do século passado e isto afeta diretamente a 
gestão dos negócios.
O poder é o exercício da liderança, mas não há uma forma certa ou incorreta. Há a forma adequada. Diante disso, o líder ideal é aquele que se ajusta a sua realidade. Um bom líder consegue se moldar a cada situação, momento, ou grupo de trabalho.
Este trabalho mostrou que cada estilo tem suas peculiaridades, vantagens e desvantagens. Na liderança autocrática o líder é dominador e os seus seguidores não participam das decisões. Apesar de o grupo produzir em grande quantidade, há sinais de frustração e baixa motivação. Esta liderança enfatiza o líder.
Na liberal, o líder dá liberdade para que as escolhas e decisões sejam individuais ou em grupo, ele somente participa se for solicitado. O grupo reage com insatisfação, má qualidade no trabalho e pouco respeito ao líder. Na liderança liberal o grupo é enfatizado.
Na liderança democrática, que é a selecionada e vista pela LDB como a de melhor perfil, pois o líder encoraja a participação das pessoas, participa das tomadas de decisões e coordena as atividades da equipe. O líder é bastante comunicativo e sempre interage com a equipe. O grupo mostra melhor quantidade e qualidade de trabalho, além de satisfação, responsabilidade e comprometimento. Neste tipo de liderança o grupo e o líder são enfatizados.
Uma boa liderança é sempre notada pelos seguidores – se estes estão motivados e alcançam os objetivos pretendidos, é sinal que há um bom líder orientando o grupo. O líder poderá utilizar todos os estilos de liderança, de acordo com a necessidade, a tarefa e as pessoas. Cabe a cada bom líder saber equilibrar estas práticas e quando aplicá-las.
Para a administração o que é planejamento, organização, direção e controle são fundamentais para seu exercício e otimizada funcionalidades, no entanto, a administração é uma atividade executada por pessoas que possibilita alcançar o objetivo de uma organização previamente definido, de forma eficaz com maior eficiência.
Na teoria clássica de Fayol eram as seguintes funções administrativas: 
Prever: Visualizar o futuro e os  recursos necessários traçando um programa de ação. Organizar: Constituir o duplo organismo material e social da empresa. Comandar: Dirigir e orientar o pessoal para alcançar o máximo de retorno dos empregados. Concentra-se no funcionamento da empresa, segundo o interesse global do negócio. Coordenar: Ligar, unir, harmonizar todos os atos e esforços coletivos para facilitar o trabalho e para alcançar resultados positivos, ou seja, sincroniza coisas e ações em proporções adequadas e adapta os meios aos fins. Controlar: Certifica-se de que tudo ocorra de acordo com as regras estabelecidas e as ordens dadas. Conforme os planos, instruções e princípios.
Hoje porém os princípios gerais, tem as seguintes funções administrativas:
(PODC): Planejamento, Organização, Direção e Controle. Para conhecer as funções de um administrador de empresas, entenda o que cada função administrativa significa.
PLANEJAMENTO: define as atividades a serem realizadas e os resultados a serem alcançados.
ORGANIZAÇÃO: organiza-se os recursos disponíveis para realizar aquilo que foi planejado. Faz a distribuição das tarefas, das autoridades e dos recursos materiais entre os membros da organização.
DIREÇÃO: é a função de dirigir a execução do planejamento, para atingir os objetivos da organização.
CONTROLE:  Analisa os resultados obtidos verificando se foram os planejados. Monitora as atividades, determinando se a organização esta ou não em direção a suas metas.
A diferença entre administração e gestão. Quando falamos em administrar é planejar, controlar, dirigir e controlar pessoas para atingir de forma eficiente e eficaz os objetivos de uma organização.
Porém gestão é lançar mão das funções e conhecimentos necessários para, por intermédio de pessoas, atingir os objetivos de uma organização de forma eficiente e eficaz.
A administração possui uma concepção técnica racional e Enfoque no Processo administrativo, com princípios de previsão, organização, comando, coordenação e controle.
Na gestão a concepção gerencial e Processo político-administrativo. Com princípios pautados na participação, de autonomia e de responsabilidade. Significa gerir um bem, zelar por negócios dos que os possuem, portanto é a prática de gerir. Então, a administração é vista como processo de planejar para organizar, dirigir e controlar recursos humanos, materiais, financeiros e informacionais visando à realização de objetivos.
Assim, a administração é uma atividade universal, pensada racionalmente, que é desenvolvida com vistas à realização de um objetivo relacionado à organização social em qualquer realidade e, ao mesmo tempo, determinados por uma sociedade. 
Enquanto que a gestão surge da necessidade de um novo conceito de administrar, que expressasse as mudanças que aconteciam dentro da ação administrativa, que superasse a visão tecnicista da administração, que fosse além das tarefas: coordenar, planejar, organizar, dirigir e controlar, que incorporasse um novo momento social, político e cultural. Um conceito mais interdisciplinar, fundamentado na filosofia, sociologia, antropologia e política.
Desta forma, por retratar uma visão estratégica mais ampla, mais descentralizada, um processo político-administrativo, com as ações mais interligadas e contextualizadas, promovendo condições mais adequadas, tanto materiais, quanto humanas, para promover o sucesso dos processos social, cultural, educacional e político dentro das empresas, aqui, optou-se pelo termo gestão, enquanto concepção mais democrática, mais participativa, que suscita a colaboração dos sujeitos sociais envolvidos no processo.

REFERENCIA BIBLIOGRAFICA:
· TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO – FTC/ EAD – FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS/ ENSINO A DISTÂNCIA




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