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Mostrando postagens de janeiro, 2010
“Os Esquecidos” Olhares distantes e desprovidos de esperança. Caminhantes sem destino, perdendo o passado e a esperança em um futuro. Pessoas duplamente esquecidas. Uma vez pela sociedade, com raríssimas exceções e infelizmente não tenho ultimamente me incluído nestas exceções. Outra vez esquecidos por eles mesmos, pois muitos já não se lembram mais da sua própria essência. Quem são? São os chamados moradores de rua, outros de mendigos, mendicantes ou pedintes. Quem sabe, conforme o olhar do observador, caso este observe, alguns sejam chamados de vagabundos, bêbados ou viciados. Notamos suas expressões de angústia e desolação pelas ruas, pelos prédios abandonados e esquinas. Nas praças das cidades cheias de gente e vazias de emoção. Notamos uma provável tristeza ou sintomas de um quadro avançado de depressão. Outros nos surpreendem com uma força, uma vitalidade e uma aparente alegria fugaz. São histórias desconhecidas por todos, ou quase todos. São filhos abandonados. Pais