Universidade do Estado da Bahia
UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA- UNEB
UNIDADE ACADÊMICA DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA-UNEAD
ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM GEOGRAFIA IV

MÁRCIO AMAMBAHY






NATUREZA E TECNOLOGIA










EUCLIDES DA CUNHA
2015

MÁRCIO AMAMBAHY









PROJETO ESTÁGIO: NATUREZA E TECNOLOGIA



Trabalho, apresentado à Universidade do Estado da Bahia - UNEB, Departamento de Ciências Humanas – DCH - CAMPUS IV, Colegiado de Geografia, como requisito de avaliação do componente curricular Estágio Supervisionado IV do curso de Licenciatura plena em Geografia.


























EUCLIDES DA CUNHA
2015

Sumário


















O espaço geográfico é uma combinação de elementos da natureza, do meio técnico e do meio tecnocientífico. Atualmente, o espaço geográfico diferencia-se muito menos em função das suas características naturais do que das condições técnicas e organizacionais presentes em cada área.  Desde os primórdios, a relação entre as sociedades e a natureza é medida pelos sistemas técnicos. O desenvolvimento tecnológico caminha no sentido de ampliar as necessidades sociais e os meios técnicos para a incorporação de novos recursos, transformando continuamente elementos da natureza em recursos naturais.

O projeto Natureza e Tecnologia fora elaborado para possibilitar aos alunos da 1ª série do ensino médio, maior conhecimento e interação com os conteúdos apresentados, já, que estes não são tão difundidos, porém pouco debatido sobre uma visão geográfica crítica. E os alunos precisam construir tal visão a partir, do surgimento da necessidade desta instituição proporcionar aos alunos uma difusão de conhecimentos. Desde suas origens, significados, conceitos, preconceitos, sociedade e cultural.
Diante disso observamos a necessidade de trabalhar no âmbito escolar sobre os conteúdos, por acreditar que a escola é um veículo com grandes poderes de transmissão de pensamento e também auxiliadora no processo de construção de conhecimento, esse projeto apresenta propostas de aula a serem desenvolvidas na educação e que a aprendizagem somente existe se difundirmos e vivenciarmos no meio em que vivemos.
O estágio supervisionado é um momento de fundamental importância no processo da formação profissional, momentos de experiências e práticas, configurando-se em uma atividade que possibilita ao discente a oportunidade de colocar em prática todas as teorias aprendidas durante a sua formação. Deverá servir como visão da realidade profissional, aproximando os conhecimentos acadêmicos das práticas a serem desenvolvidas no processo ensino-aprendizagem.
Sendo esta, mais uma etapa importante que necessita de dedicação e concentração de esforços, porque, além das teorias discutidas e aprendidas no processo de formação o novo profissional colocará em exercício suas qualidades pessoais para analisar situações e desenvolver suas habilidades como docente no ambiente da instituição que estagiar é um momento na formação em que o graduando pode vivenciar experiências, conhecendo melhor sua área de atuação. Um momento de interação de conhecimentos acadêmicos com as experiências vivenciadas dentro de uma sala de aula, associando teoria e prática, o que muitas vezes são trabalhadas dissociadas, visto que, o estágio proporciona um momento de REFLEXÃO: REFLEXO E AÇÃO por nós futuros geógrafos.

.





























·         Geral:
Contribuir na construção de uma visão crítica sobre a atual situação do mundo em relação à natureza e as tecnologias.
·         Específicos:
Entender o que é a natureza humanizada
Destacar a grande importância dos recursos naturais
Conhecer os fundamentos da cartografia
Identificar os avanços tecnológicos e sua importância para a cartografia

·         Natureza e tempo da sociedade
·         A natureza humanizada
·         Os recursos naturais
·         Os mapas e as visões do mundo
·         Os fundamentos da cartografia
·         Cartografia e as novas tecnologias

Ø  20 aulas (50min cada).
Ø  No período de: 19 de agosto de 2015 a 30 de setembro de 2015
Ø  Alunos da 1ª série turma A do ensino médio
Ø  Colégio Estadual Dr Rubem Carneiro\ Nordestina – BA.









Escola: Colégio Estadual Dr Rubem Carneiro
Colégio Estadual Dr. Rubem Carneiro, que teve como Ato de criação a Portaria 3683  dos dias 15 e 16 de março de 2003 do Diário Oficial da Bahia, veio satisfazer aos  anseios da população Nordestinense, sobretudo dos jovens, no que concerne a ampliação da oferta do número de vagas para o Ensino Médio, sendo a única Instituição Educacional a oferecer essa modalidade de ensino no município de Nordestina. A contrapartida da Prefeitura municipal nesse processo foi a doação do terreno para a construção do prédio que abriga as dependências do Colégio.
Mesmo estando localizado no perímetro urbano, a escola é caracterizada como escola do campo, uma vez que a grande maioria dos seus estudantes são oriundos da zona rural do município.
Dentre os compromissos assumidos com a comunidade escolar pela Direção do Colégio Estadual Dr. Rubem Carneiro, está o fortalecimento e a consolidação do processo de gestão democrática. Reconhecemos, porém, não se tratar de uma tarefa fácil após décadas de práticas autoritárias no interior das escolas públicas deste país, autoritarismo este, reflexo da própria sociedade brasileira.
Nesse sentido, após a democratização do acesso à Educação Básica faz-se mister colocarmos a democratização da gestão das nossas escolas no "olho do furacão" na busca por uma Educação pública de qualidade socialmente referendada.
A escola possui oito salas de aulas, sendo que, três são improvisadas. Com o improviso perdemos dois laboratórios de ciências e uma sala de vídeo. O prédio conta ainda uma cantina onde é preparada e servida a merenda escolar, sala de professores, secretaria, banheiros para os professores e estudantes, laboratório de informática, quadra de esportes além do pátio. Contamos também com uma despensa para estocar os alimentos e um almoxarifado para estocar produtos de limpeza, pedagógicos, etc., além da guarita de segurança. 


Diretor:
PAULO JÚNIOR
Vice-diretora:
EDILEUZA MOURA
Funcionários:
Ø  20 professores
Ø  02 merendeiras
Ø  04 auxiliares de serviços gerais
Ø  08 vigilantes
Ø  02 auxiliares administrativos.








Livro didático
Apostilas (referencial teórico de autores)
Mapa-múndi
Projetor de imagens
Notebook
Laboratório de informática
Papel metro
Tesoura
Figuras (imagens)
Lápis piloto
Lousa e giz
Material do aluno
Paisagens
Documentários
Filmes
Televisão com DVD

















Aulas expositivas sobre o tema;
Debates;
Atividades de fixação;
Seminário;
Pesquisas orientadas
Trabalho em grupo;
Aula de campo;

O trabalho se dará em 20 aulas consecutivas, sendo que estas terão dois passeios para a observação que serão um pela zona urbana, centro da cidade. E o outro será pelos arredores da cidade e zona rural, pois vivenciando o alunado poderá aprender melhor os conteúdos trabalhados. Para iniciar, será realizada uma problematização em torno do conteúdo que será estudado (natureza e tempo da sociedade e a natureza humanizada), observando o conhecimento de causa que eles possuem. A aula seguirá com diálogos e exposição do conteúdo através do livro didático, proporcionando uma interação de alunos, professor e objeto do conhecimento. Após a apresentação do conteúdo a ser estudado será entregue para os alunos apostilas com conceitos e exemplos para estudo e discutido na turma.
Levar os alunos até o laboratório de informática da escola para que eles possam acessar os sites sugeridos no livro didático, a exemplo o www.mma.gov.br site do Ministério do Meio Ambiente que proporcionará aos alunos conhecer as principais áreas de proteção ambiental no território brasileiro, determinadas pelo Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC).  Em seguida retomar o assunto recursos naturais no livro didático e pedir para os alunos fazerem uma leitura, sugerir uma atividade de fixação e pedir que eles respondam através do conhecimento adquirido durante a leitura e a pesquisa.
Após explorar os temas, os mapas e as visões do mundo e os fundamentos da cartografia e as novas tecnologias. Assistir ao filme Cidade dos homens: correio, direção de Kátia Lund e Paulo Lins. Brasil, 2002. “O terceiro episódio da primeira temporada da série apresenta os personagens diante do problema da falta do serviço do correio na favela. Eles iniciam o trabalho como carteiros e, após uma falha na entrega das correspondências, decidem produzir um mapa da comunidade”. Em seguida propor que os alunos produzam uma síntese escrita do que viram no filme relacionando com o tema estudado.
Haverá uma reflexão em torno do conteúdo estudado, breve revisão de tudo o que já foi visto e em seguida, será desenvolvida uma dinâmica compreendendo o conteúdo em questão. Os alunos deverão formar grupos e em seguida construir um mural de notícias, após apresentação e exposição do mural.




























Verificar as transformações ocorridas diante da temática abordada, analisar as mudanças de compreensão e atitudinais dos alunos e verificar a participação e dedicação em todo o processo. Pois a avaliação é um processo natural que acontece para que o professor tenha uma noção dos conteúdos assimilados pelos alunos, bem como saber se as metodologias de ensino adotadas por ele estão surtindo efeito na aprendizagem dos alunos.
Tarefa didática necessária e permanente no trabalho do professor, ela deve acompanhar todos os passos do processo de ensino e aprendizagem. É através dela que vão sendo comparados os resultados obtidos no decorrer do trabalho conjunto do professor e dos alunos, conforme os objetivos propostos, a fim de verificar progressos, dificuldades e orientar o trabalho para as correções necessárias. Trata-se de um elemento de integração entre aprendizagem e ensino. Ela será um processo dinâmico e contínuo das atividades desenvolvidas no estudo das temáticas. A participação do aluno nas aulas, os seus questionamentos, sua produção textual, cartazes, resolução de exercícios, painéis e seminários. A realização de avaliações escritas e orais sobre os conteúdos desenvolvidos serão mecanismos considerados para o processo ensino aprendizagem. O envolvimento do aluno nas atividades propostas e de sua iniciativa, seja em grupo ou individual, será considerado como parâmetro.
A avaliação deve orientar-se pelos objetivos, valores, atitudes, habilidades, competências e procedimentos estabelecidos no plano didático, à luz das características dos alunos.












Conexões, Estudos de Geografia Geral e do Brasil. Lygia Terra, Regiane Araújo, Raul Borges Guimarães, São Paulo: Moderna 1ª edição, 2010.

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