O consumo desenfreado do ser humano

O consumo desenfreado do ser humano

Nós seres humanos sempre buscamos a felicidade. As empresas, o lucro. Será que as marcas de produtos consumidos vendem felicidade? É isto que os meios de comunicação de massa parecem nos dizer: Quem tem mais, é mais feliz!
Em outras palavras, a satisfação trazida pelo dinheiro parece vir não do fato de simplesmente possuí-Io, mas sim de possuir mais do que os outros. Numa sociedade de consumo, ter dinheiro significa poder consumir e é sinônimo de busca de felicidade e status.
A compra de um produto tido como importante pelo grupo social ao qual o consumidor pertence produz uma imediata sensação de prazer e realização e geralmente confere status e reconhecimento a seu proprietário. Também, conforme a novidade vai-se desgastando, o vazio ameaça retornar. Quando isso ocorre, a solução padrão do consumidor é se concentrar numa próxima compra promissora, na esperança de que a satisfação seja mais duradoura e mais significativa.
A sensação de vazio que se apossa do consumidor é um dos dois aspectos do individualismo e isolamento que o caracteriza: contrapondo-se ao vazio interior, está a aparência de segurança e de realização.
Esse mundo fantástico de satisfação das necessidades de aceitação social, de realização pessoal e mesmo de conforto físico, mediante o consumo constante, é elaborado pelos meios de comunicação de massa e pela indústria de propaganda. Assim, um indicador claro do sucesso do consumismo é a propaganda.
Essa verdadeira indústria foi uma das que tiveram o mais rápido crescimento durante a última metade do século XX.
Como numa sociedade de consumo sempre haverá por mais que consumamos novos e inovados produtos, ou novas tecnologias a serem lançadas, melhores do que a que acabamos de consumir, e pelas quais somos tentados, obrigados, por meio das midias a conseguir mais dinheiro para satisfazer nossas novas necessidades. É essa a engrenagem principal que faz a economia girar e que torna ilusória a busca da felicidade por meio do consumo.
Isso tudo nos leva a um questionamento: Será verdadeiramente nossa as necessidades nas quais estamos atendendo como consumidores?

Márcio Nicanor Carvalho Amambahy Santos.

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