As novas tecnolgias no Serviço Social

INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como objetivo abordar a utilização das tecnologias de informação aplicadas aos processos de trabalho dos Assistentes Sociais, nos quais fora efetuada em conversa formal e bem detalhada uma série de questionamentos com dois profissionais da área. Fazendo assim, um recorte mais preciso ainda, enfoco do uso de bancos de dados eletrônicos, planilhas, editores de textos ou ainda outros aplicativos, encontrados em programas de computadores (softwares), que visam sistematizar e facilitar a utilização dos instrumentos e técnicas profissionais. A premissa subjacente à escola destas ferramentas é que seu uso redunda no aumento da produtividade do trabalho. A princípio, tentaremos abordar o conceito de tecnologias de informação aplicadas aos processos de trabalho a partir de dois autores, Castells e Lojkine. Esta análise estará apoiada na teoria de Marx. A seguir estaremos analisando de forma coerente neste relatório as tecnologias de informação no Serviço Social.
DESENVOLVIMENTO
Com tantas mudanças e um mundo cada vez mais interligado, globalizado vem sendo cada vez mais indispensável o uso do computador como uma das ferramentas de fundamental importância no trabalho do Assistente Social. Que traz subsídios para a elaboração de diversos projetos e pesquisas nos variados campos de atuação do profissional do Serviço Social.
Existem inúmeros recursos que servem como facilitadores, do dia a dia, tais como: desenvolvimento de planilhas e gráficos para mostragem de desempenho, a elaboração de tabelas para pesquisa de campo, criação de projetos, diversas anotações, em palestras com apresentações de imagens, facilitando a compreensão na persuasão em eventos. Isto tudo é de grande e importante valia, para uma melhor eficácia dos trabalhos desempenhados dentro do processo.
Não podemos esquecer também de uma ferramenta muito utilizada que é a INTERNET, tão intensa hoje nos diversos campos de trabalho no mundo inteiro, esta torna-se uma grande aliada do Assistente Social num âmbito de pesquisa, mas devemos salientar para uma possível alienação a esta ferramenta tão universalizada hoje em dia, pois pode desencadear um certo comodismo, fechando o mundo ainda mais num ambiente virtual. Já que uma vez que o profissional não deve restringir-se numa pequena amplitude de seus trabalhos, mas sim ampliar seus horizontes numa constancia múltipla de experimentações cotidianas, nas quais seu trabalho envolva a humanização.
É pensando numa perspectiva maior e mais abrangente que se faz necessário um intenso e profundo estudo no que se diz respeito à funcionalidade e aplicação das tecnologias para Serviço Social. Nas quais foi estabelecido em uma entrevista direta com duas Assistentes sociais nas cidades de Quijingue e Nordestina que levaram ao encadeamento de um questionamento. Será que as novas tecnologias auxiliam e se tornam ferramentas fundamentais para o profissional?
O debate sobre as tecnologias de informação nos processos de trabalho do Serviço Social não pode ser encarado como algo isolado do conjunto das condições históricas e sociais. Nesse sentido, afirmam-se, mais do que nunca a necessidade de enfocar estas tecnologias como parte das forças produtivas sociais. Categoria central no edifício teórico do materialismo histórico, as forças produtivas são o elemento dinâmico no desenvolvimento dos diversos modos de produção. Pela sua importância, reproduzimos a mais celebre formulação dada pelo próprio Marx à relação entre as forças produtivas e as relações de produção.
... na produção social de sua existência, os homens estabelecem relações determinadas, necessárias, independentes da sua vontade, relações de produção que correspondem a um determinado grau de desenvolvimento das forças produtivas materiais . O conjunto destas relações de produção constitui a estrutura econômica da sociedade, a base concreta sobe a qual se eleva uma superestrutura jurídica e política e as quais correspondem determinadas formas de consciência social. O modo de produção da vida material condiciona o desenvolvimento da vida social, política e intelectual em geral. ... Em certo estágio do desenvolvimento, as forças produtivas materiais da sociedade entram em contradição com as relações de produção existentes ou, o que é a sua expressão jurídica, com as relações de propriedade no seio das quais se tinham movido até então. De formas de desenvolvimento das forças produtivas, estas relações transformam-se no seu entrave. Surge então uma época de revolução social. [destaques nossos] (Marx, 1983, págs. 24-25).
Se as relações de produção (propriedade) são o componente conservador, as forças produtivas são o elemento dinâmico da estrutura econômica, aquele que impulsiona no sentido progressivo a sociedade, independente da vontade individual dos homens. Por outro lado, a compreensão das formas de se fazer as coisas indicam que são o resultado de um determinado nível de desenvolvimento das forças produtivas. A informática e a telemática são tecnologias impensáveis antes da utilização da energia elétrica ou do telefone. Assim como a sua disseminação e popularização decorrem das funções que desempenham nas relações capitalistas atualmente vigentes.
Segundo Castells (2000), as tecnologias de informação são um conjunto convergente de tecnologias em micro-eletrônica, computação – hardware e software –, telecomunicação, radiodifusão e optoeletrônica. As mudanças decorrentes da utilização das tecnologias de informação nos processos de trabalho incidem na vida das pessoas radicalmente, e têm relacionamento direto com a reprodução das condições necessárias para o modo de produção capitalista. Com efeito, inicialmente aprende-se a utilizar as tecnologias de informação usando-as, e posteriormente, aprende-se a utilizá-las fazendo-as. A partir dessa análise, a lógica do modelo das tecnologias de informação está em consonância com a lógica e o modelo capitalista. De acordo com o autor (2000: 31):
Não é diferente no caso da revolução tecnológica atual. Ela originou-se e difundiu-se, não por acaso, em um período histórico de reestruturação global do capitalismo, para o qual foi uma ferramenta básica. Portanto, a nova sociedade emergente desse processo de transformação capitalista e também informacional, embora apresente variação histórica considerável nos diferentes países, conforme sua história, cultura, instituições e relação específica com o capitalismo global e a tecnologia informacional.
Castells (2000) questiona o determinismo tecnológico, segundo o qual o desenvolvimento de uma determinada evolução tecnológica, inevitavelmente traria desenvolvimento social e econômico. A desestruturação das instituições, a deslegitimação das informações e o enfraquecimento dos movimentos sociais são reflexos da dissolução humana que o capital produz, ou seja, as pessoas não se organizam no que elas fazem, mas sim naquilo que acreditam que são. Mesmo fazendo, até certo ponto, uma leitura crítica, o autor não aborda o tema central para a discussão das tecnologias de informação, de que elas fazem parte das forças produtivas do capital.
Já para Lojkine (1995), na atual conjuntura, ao tratarmos das tecnologias de informação, devemos ter claro que para o capitalismo, a informação é o mesmo que mercadoria. A abordagem relacionada à chamada revolução informacional alinhava-se de acordo com o seguinte raciocínio: na revolução industrial, houve a automação das funções manuais, e na revolução tecnológica, busca-se a automação de funções cerebrais. Segundo o autor (1995: 14-15):
(...) a revolução industrial, com efeito, foi marcada inicialmente pela divisão de atividades, de funções do homem (...) revolução informacional – especialmente as novas cooperações entre serviços e produção –, o instrumento informático pode permitir, conectado a outras novas técnicas de telecomunicação, a criação, a circulação e a estocagem de uma imensa massa de informações outrora monopolizadas, e em parte esterilizadas, por uma pequena elite de trabalhadores intelectuais.
A capacidade humana de produção é a manifestação humana da dependência do trabalho, constituindo-se numa dinâmica cíclica constante. Com relação as tecnologias de informação, do ponto de vista do determinismo tecnológico, pode-se afirmar que as grandes mudanças são processadas por máquinas. Apoiando-se em Marx (1988), Lojkine afirma que as forças produtivas não podem limitar-se a máquina, nem tampouco a forma organizacional, mas de uma rede decorrente da produção. O microcomputador é uma máquina que objetiva funções cerebrais abstratas, porém o trabalho humano, antes de ser objetivado, está na consciência do homem.
Ainda de acordo com Lojkine (1995), a noção de forças produtivas, a partir de Marx, contrapõe-se a uma posição neutra, partindo das premissas que “força” implica em ação, e “produtiva”, implica em transformação de uma matéria. Um microcomputador não pode ser entendido como apenas como um produto tecnológico, mas sim um instrumento de transformação do mundo natural e material. É obvio que a utilização de elementos tecnológicos na produção de bens aumenta consideravelmente a produtividade, seja ela na indústria ou em qualquer outra esfera das atividades laborais.
O homem se distingue dos outros animais pelo trabalho. Os animais irracionais apenas agem instintivamente, caçando para comer, ou ainda, procurando um abrigo seguro para repousar. O homem é quem vislumbra teleologicamente o resultado de seu trabalho, já transformado. Portanto, da revolução industrial para a revolução informacional, a diferença não está no trabalho, mas, conforme Lojkine (1995), entre a máquina-ferramenta e a máquina-informacional. Segundo o autor (1995: 57):
(...) a máquina, por mais alienante que seja, não é nada (como, aliás, qualquer instrumento) sem o trabalho humano que “ressuscita” nela o trabalho morto acumulado; e o trabalho humano não pode efetivar-se se a tensão e a atenção humanas não forem mobilizadas por um fim, um ideal que ultrapasse a atomização e a alienação mercantis.
Com relação ao mercado de trabalho, um outro problema decorre da utilização das tecnologias de informação: o desemprego. Se afirmarmos que as tecnologias de informação auxiliam no aumento da produtividade, e que o processo de automação fez com que milhares de postos de trabalho sejam extintos do mercado, que espaço ficaria “reservado” a esses trabalhadores? O exército industrial de reserva, ou seja, uma massa de trabalhadores estagnada, subcontratada ou no mercado informal, fazendo com que o mercado de trabalho fique tensionado e os trabalhadores do mercado formal, enfraquecidos. Segundo Kern:
As novas tecnologias começam a substituir o homem nos mais diferentes campos, do trabalho à convivência social. Independentemente do país ou sociedade onde vive o indivíduo, a globalização tecnológica se torna presente no seu dia-a-dia, na roupa que veste, no sapato que usa, ou na própria alimentação.
A substituição do homem pela máquina pode ser observada em vários setores de trabalho, tais como bancos, escolas, fábricas e indústrias. A contratação de estagiários, por exemplo, faz com que funções antes exercidas por funcionários efetivos sejam efetuadas por pessoas sem vínculo empregatício ou acesso aos direitos trabalhistas consagrados na CLT – Consolidação das Leis de Trabalho. Ainda sobre o desemprego, relacionado ao Serviço Social, Steyaert (el al) afirmam que:
(...) uma deteriorização dos postos ou das funções secretariais ou até mesmo ameaças à segurança de seu emprego. Há também indicações de que postos de administração internas estão sob uma ameaça maior na medida que os computadores possam tomar decisões ou ser provedores de informação. Nós não presenciamos ainda perdas totais de empregos através da tecnologia como nos setores bancários e outros, freqüentemente disfarçadas sob o fenômeno de uma recessão.
De certo, esse é um problema que a revolução informacional deve acentuar, mas não é um fenômeno originado pela aplicação das novas tecnologias. A redução relativa da força de força de trabalho no processo de produção é uma tendência imanente do capitalismo, pressionado a revolucionar permanentemente as forças produtivas materiais, um de cujos componentes centrais são as aplicações da ciência e da tecnologia.
As mudanças no mercado de trabalho em decorrência das tecnologias de informação modificam e reconfiguram o processo de reprodução das forças de trabalho, representado pela dinamicidade desse processo, que como uma avalanche, “engole” aqueles que não se adaptam a essas mudanças. Conforme Colmán Duarte:
As alterações que o recente desenvolvimento tecnológico provocou nos processos de trabalho dos diversos setores da economia são inegáveis. Caracterizado como revolução informacional, esta onda tecnológica redesenha as profissões, os papéis de grupos profissionais, chegando inclusive a extinguir profissões e criar outras. Os impactos incidem sobre um amplo leque de condições, que vão das modalidades operativas até a alteração de identidades dos sujeitos sociais.
Com relação ao Serviço Social, as tecnologias de informação apresentam-se como ferramentas que surgem para auxiliar os processos de trabalho do Assistente Social. Na maioria dos casos, o profissional não questiona em quais condições e quais objetivos estão implícitos nessas tecnologias de informação, limitando-se apenas a operá-las. Um exemplo prático é o SIPIA – Sistema de Informação para Infância e Adolescência, que é um programa de microcomputador que operacionaliza as medidas de proteção a crianças e adolescentes, aplicadas por Conselheiros Tutelares. O modelo, desenvolvido pelo Ministério da Justiça, obriga aos Conselhos Tutelares do Brasil a utilizarem essa plataforma. Já, aqueles municípios que não implantarem o SIPIA, são ameaçados de ter recursos estaduais e federais cortados.
No artigo lido: “Serviços Sociais e Tecnologias de Informação”, Souza aborda os aspectos centrais das alterações estruturais ocorridas no Serviço Social com relação às tecnologias de informação, principalmente no que tange a ruptura com o conservadorismo, ainda muito presente na profissão, sem com que o Assistente Social dê respostas à “questão social”. O autor ainda avalia que a utilização das tecnologias de informação pode ampliar as condições políticas e tecnológicas da profissão. O desafio à profissão, de acordo com Souza, é o:
(...) de problematizar, e trazer para debate, as categorias e concepções sobre a natureza e significado da globalização, em termos de políticas públicas e sociais, para um país como o Brasil que se insere de forma subalterna nas relações internacionais. Há que se considerar todos os desdobramentos que desembocam tanto no processo formativo do Assistente Social do futuro, quanto na ação dos profissionais que estão sendo “atropelados” por novas exigências teórico-metodológicas e técnico-operacionais.
E quando afirmamos que as tecnologias de informação não podem ser compreendidas como instrumentos neutros, mas que existe uma intencionalidade na sua aplicação privilegiamos uma análise crítica da utilização das tecnologias de informação, sem negá-las. Podemos exemplificar com a assertiva de Colmán Duarte:
A organização dos processos de trabalho dos assistentes sociais não pode, portanto, ser considerada mera modalidade 'técnica". Reflete prioridades políticas e orientações dos centros de poder e/ou resulta das negociações entre os atores sociais em conflito. Esta é a razão pela qual é tão importante que os assistentes sociais se apropriem das tecnologias de informação, pois é montada nestas que, muitas vezes, qual cavalos de Tróia, são orientadas as ações dos assistentes sociais no sentido de favorecer os interesses dos grupos dominantes sem a clara explicitação das finalidades.
Contudo, as tecnologias de informação não podem ser apenas analisadas a partir de conseqüências negativas expostas em tela. Acreditamos que, deve-se admitir que as tecnologias de informação trouxeram inúmeros benefícios ao processo de trabalho do Assistente Social, como por exemplo, uma manutenção atualizada de banco de dados da população usuária do serviço, a possibilidade da utilização de softwares que cruzam dados de atendimento com indicadores sociais, facilitando e otimizando o processo de gestão de serviços sociais, assim como o planejamento eficiente e eficaz, e ainda um constante processo de monitoramento e avaliação.

De acordo com Kern, o profissional de Serviço Social tem como uma de suas atribuições a reflexão crítica em relação às tecnologias de informação, pois estas atingem frontalmente os sujeitos atendidos pela política de assistência social. Esses usuários são considerados “excluídos digitais”, mesmo que através de alguns programas de enfrentamento a pobreza, com redistribuição de renda, os usuários recebam o recurso através de cartão bancário magnético, tendo que operar computadores em caixas eletrônicos para sacar o valor do benefício.
Ainda apoiados em Kern, as tecnologias de informação no Serviço Social podem agilizar processos e garantir troca de informações que possam beneficiar o usuário, sem que necessariamente essa troca tenha que acontecer em um mesmo meio geográfico, utilizando-se do espaço virtual, no caso a Internet, como instrumento indispensável nos dias de hoje.
A prática profissional, inserida no contexto da Revolução Informacional coloca a profissão em uma conjuntura estratégica de reconfiguração da identidade profissional. O modo de produção capitalista a cada momento, de forma mais intensa, coloca demandas ao Serviço Social, travestidas de “questão social”, e, diante disso, pode parecer que a simples utilização das tecnologias de informação poderia ajudar a “resolver” tais “questões”. Contudo, a “solução” das chamadas questões sociais não é do âmbito tecnológico, mas histórico social. É de fundamental importância que os Assistentes Sociais “tomem de assalto” o desenho e a construção das tecnologias de informação dentro da profissão, e não sejam meramente operadores de sistemas construídos. Conforme Souza:
O Serviço Social precisa se capacitar para este debate e para inovar na sua prática profissional, procurando incorporar os novos produtos e processualidades da Revolução Informacional, traduzindo-os em práxis ídeo-política, enquanto cultura profissional, para não correr o risco de ver-se desqualificado frente às novas exigências histórico-estruturais da chamada “Sociedade da Informação”. O não enfrentamento desse debate, ao nosso ver, impedirá que o Serviço Social dê um passo à frente, em continuidade à necessária crítica ao conservantismo e ao tecnicismo na profissão, propondo nesse novo patamar uma grade operativa vinculada à produção teórico-medológica conseqüente com o movimento hegemônico na profissão.
Ainda de acordo com o entendimento de Souza, o Serviço Social têm que dar respostas às demandas imediatas que surgem à profissão, porém rompendo com o conservadorismo presente. Por outro lado, deve-se articular o campo da prática teórico-metodológico e da prática interventiva, privilegiando debates e reflexões consistentes, no que tange ao ensino, à pesquisa e à extensão, ampliando os conhecimentos sobre o domínio das tecnologias de informação. O autor relata que:
Atendendo às novas exigências, teóricas e operativas o Serviço Social precisa combater o neo-conservadorismo da profissão que se traduz, por exemplo, no paradigma da Informação Tecnológica. Do ponto de vista teórico, o desafio fundamental parece ser o de problematizar, e trazer para debate, as categorias e concepções sobre a natureza e significado da globalização, em termos de políticas públicas e sociais, para um país como o Brasil que se insere de forma subalterna nas relações internacionais.
Portanto, após breves reflexões, podemos afirmar que as tecnologias de informação implicam em vantagens e perigos para o exercício profissional dos Assistentes Sociais. A partir da compreensão de trabalho alienado em Marx, acreditamos que o uso dessas tecnologias deve ser apropriado pelos profissionais, porém, sem perder de vista o invólucro alienante em que se nos apresenta. É necessário refletir criticamente o uso de quaisquer aparelhos tecnológicos, que decididamente, não são apenas compostos de plástico e componentes eletrônicos.




CONSIDERAÇÕES FINAIS
As tecnologias de informação no cenário global cada dia ganham mais espaço. A novidade tecnológica de hoje é o produto obsoleto de amanhã. No âmbito do Serviço Social, apesar de que já existem estudos referenciando o tema, consideramos que as tecnologias da informação ainda se encontrem em um estágio de implementação. O Assistente Social, de modo geral, tem muita resistência em utilizá-las. Porém, acredita-se, que, conforme já nos colocamos que o profissional do Serviço Social deve dominar a construção e a utilização das tecnologias de informação, favoreçam o debate temático, e mais ainda, que incluam neste novo processo.
E finalizando, afirmamos que a aceitação das tecnologias de informação enquanto ferramenta do Serviço Social, não significa que consideramos ser a solução para todos os problemas inseridos no contexto profissional. Uma postura positiva dos profissionais com relação às novas tecnologias pode ser um passo importante para rompermos com o conservadorismo profissional.










REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
· CASTELLS, M. A Sociedade em Rede. A Era da Informação: Economia, Sociedade e Cultura. São Paulo: Paz e Terra, 2000.
· COLMÁN DUARTE, E. E. Fundamentação Teórico-Metodológica. Projeto de Pesquisa sobre as Tecnologias de Informação. Disponível em <>. Acesso em: 29/09/2009.
· Kern, F. A. Et alli . A Informática e seus Impactos no Cotidiano. Disponível em <>. Acesso em: 01/10/2009.
· LOJKINE, J. A Revolução Informacional. São Paulo: Cortez Editora, 1995
· MARX, K. Contribuição à Crítica da Economia Política: São Paulo: Martins Fontes, 1983.
· MARX, K. O Capital: Crítica da Economia Política. Volume I. São Paulo: Nova Cultural, 1988.
· ROSA, L. O. Informação Tecnológica e Serviço Social. In: Revista Serviço Social e Sociedade, n.º 49, p. 137-163, Cortez Editora, 1995.
· SOUZA, P. C. Sociedade da Informação e Serviço Social: uma nova estratégia de intervenção? Disponível em<>. Acesso em: 30/09/2009.
· STEYAERT, J. COLOMBI, D. e RAFFERTY, J. Serviços Sociais e Tecnologias de Informação: Uma Perspectiva Internacional. Disponível em <>. Acesso em: 29/09/2009.
· TAPAJÓS, L. M. Pensando Tecnologia e Sociedade. Disponível em <>. Acesso em: 30/09/2009.
· WAINER, J. O Paradoxo da Produtividade. In: Informática, Organizações e Sociedade no Brasil. São Paulo: Cortez Editora, s.d.





ANEXOS:
Perguntas:

1. Que recursos tecnológicos você utiliza no seu cotidiano no desempenho dos diversos trabalhos da área? Em quais momentos você utiliza e quais ferramentas?
R: geralmente enquanto profissional de serviço social, utilizo mais o computador e ferramenta Word, na elaboração de projetos, porem acredito que o mais importante para o Assistente Social, seja o contato direto com o individuo, pois traz para o profissional uma maior contribuição no que se refere “a leitura da realidade”, a qual o usuário está inserido.
2. Você quanto profissional de Serviço Social utiliza de maneira adequada os recursos tecnológicos? De que forma?
R: A utilização depende de cada contexto, ou seja, o profissional quando estiver atuando saberá se realmente há necessidade de utilizá-los. Qualquer que seja a utilização, não poderá em momento algum interferir no trabalho do profissional de forma negativa, para que prejudique o individuo.
3. Como você compreende a importância do uso das tecnologias para o serviço social?
R: Essa utilização é compreendida como importante a partir do momento que contribua para o profissional em relação a realidade do individuo, pois o que mais interessa para o profissional de serviço social é o contexto que o usuário está inserido.

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